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Politics • Books • Television
Uma grande mentira
O maior problema são os adoradores do Estado
February 23, 2023
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Constituição de 1988, um grande equívoco.

O Estado... Você acredita nele? Acha mesmo que ele pode ser seu tutor, seu "pai", o "pai de todos"? Quantas promessas de salvação, de proteção e segurança você tem aceitado? Quanto da sua liberdade lhe retiraram, mas para "o seu bem"? Esse Estado fomentador de crescimento e desenvolvimento, onde e quando ele deu certo? É incapaz de criar riquezas, mal serve para distribuir as riquezas que, apesar de todo seu peso, ainda são criadas. Tem uma obesidade trilionária, que a Lei de Diretrizes Orçamentárias expõe por completo, quase de forma obscena.

O nome todo é Fundo Especial de Financiamento de Campanhas, mas pode chamar de Fundo Eleitoral. Querem R$ 5,7 bilhões para isso no ano que vem, um aumento de quase três vezes em relação a 2020. E nem falamos do Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, ou simplesmente Fundo Partidário, de R$ 1 bilhão, pago todo ano, não falamos do acesso gratuito ou subsidiado à mídia para partidos políticos... Eles não vivem sem o dinheiro dos outros, sem nosso dinheiro. Por que não fazem rifas, organizam eventos pagos, cobram taxas maiores de seus filiados?

O Estado... Você acredita nele? Quantas promessas de salvação, de proteção e segurança você tem aceitado? Quanto da sua liberdade lhe retiraram, mas para "o seu bem"?

Não tenho notícia de nenhum país que gaste tanto dinheiro público com campanhas eleitorais. O Tribunal Superior Eleitoral também leva uma bolada, mesmo num ano em que não há eleições. O Judiciário, de um modo geral, custa caro, muito caro. Está lá, na LDO, este poder, que insiste em atropelar os outros dois, Executivo e Legislativo, vai nos custar no ano que vem R$ 44,2 bilhões. Sim, os atropelos à Constituição Federal, fatiamento de processo de impeachment, inquéritos esdrúxulos, censura a veículos de comunicação, a contas em redes sociais, prisão de jornalista, prisão de deputado federal, cerceamento ao direito de ir e vir, ao trabalho, tudo isso, de alguma forma, é o nosso dinheiro que financia.

E o Congresso Nacional? Precisamos mesmo de 513 deputados, 81 senadores? Não dá para diminuir esses números? E nossos parlamentares precisariam de tantos servidores à sua volta, um total de funcionários maior do que a população da maioria das cidades brasileiras? Nosso Legislativo também é gastador... Vai nos levar, em 2022, R$ 12,8 bilhões. E ainda tem as emendas parlamentares, o dinheiro carimbado, gastos obrigatórios, tudo o que dificulta a melhoria da gestão. Fazer mais e melhor, gastando menos, é coisa de empresa privada, de capitalista selvagem... Viva o Estado!

Gostaria muito de evitar ironias e de vender todas as estatais, bancos públicos e Petrobras incluídos. Quem gosta de Estado poderia se contentar com o fim da imunidade tributária dessas empresas. Privatizadas, teriam, todas elas, de passar a pagar impostos... O processo tem sido lento, mas, pelo menos, o ingresso de servidores no governo federal tem caído de forma acentuada. Em 2014, a estocadora de vento contratou 40.717 pessoas. No segundo ano de Bolsonaro na presidência, o número de contratações caiu para 6.713. Para evitar o retrocesso, faça o seguinte: elimine nas urnas os adoradores do Estado. Eles defendem uma grande mentira.

Seu apoio garante a sobrevivência do jornalismo por excelência, com base nos fatos. Apoie ideias e valores nos quais acredita!


Esta coluna estreou em 22 de julho de 2021.

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July 25, 2023
O jornalismo no fogo do inferno

Não há mais liberdades que o jornalismo refém de si mesmo, de seus objetivos egoístas se sinta obrigado a defender. A revolução o comprou, e ele compra a revolução

00:04:12
July 25, 2023
A ruína do país em cinco letrinhas

O PT trabalha pela criação de uma lei da censura. O STF já assumiu o papel de censor, mesmo que não haja permissão legal para isso

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July 13, 2023
Chifres, rabo e tridente na mão

"Ele não tem alma, muito menos a mais honesta de todas. Ele não é o benfeitor dos benfeitores, o democrata conciliador, o redentor dos brasileiros, o redentor do planeta. Ele é insano, asqueroso, ordinário, imundo"

00:03:42
July 25, 2023
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O jornalismo no fogo do inferno
Aceitando ilegalidades, mesmo em "defesa da democracia", não é jornalismo

"Só ditadura cassa mandatos, só ditadura cria censura, só ditadura tem presos políticos". São falas do ministro Luís Roberto Barroso. A conclusão, então, é simples: estamos numa ditadura. E ela tem sido imposta em quatro frentes revolucionárias. O STF, agora "poder político", vem à frente, com seu neoconstitucionalismo. O Executivo, "orgulhoso comunista, graças a Deus", relativiza a democracia; quem pensa como ele é democrata. Os outros, os outros são nazistas e fascistas. O Legislativo, acovardado ou comprado, aceita todos os horrores. E a imprensa deixou de ser imprensa, decidiu que o mal é tudo aquilo que se opõe ao projeto revolucionário em curso.

O jornalismo morreu. Não podia ser diferente. Decretou seu próprio fim quando aceitou e promoveu a interdição do debate, quando admitiu apenas um lado da história, quando aboliu perguntas, suspeitas, quando abandonou a curiosidade, se desvinculou das leis, de fatos, se afastou da verdade. O jornalismo morreu, quando parou de desconfiar, de duvidar, quando abandonou a humildade, se viu acima do bem e do mal e se entregou à soberba e à arrogância. Sua militância desvairada não deixa dúvida: o jornalismo apodrece. Não tem mais histórias reais, histórias em movimento, tudo foi invertido, pervertido, subvertido.

Não há mais liberdades que o jornalismo refém de si mesmo, de seus objetivos egoístas se sinta obrigado a defender. A revolução o comprou, e ele compra a revolução

É doloroso ler os editoriais desse jornalismo fantasma, que tem delírios de um moribundo, mas já está no purgatório. Não terá chance; seu caminho para o inferno é certo. A questão é que sua maldade fedorenta ainda tem algum poder, num país com pouco conhecimento e pouco senso crítico. E todos nós, de alguma forma, podemos ser arrastados para o fogo. O jornalismo que puxa o nosso pé jura que "vivemos recentemente anos soturnos, durante os quais a democracia foi constantemente ameaçada por um governo obscurantista". Desgarra-se da realidade, não pode citar ações e exemplos concretos, entrega-se a desatinos, a adjetivos toscos.

Não há mais liberdades que o jornalismo refém de si mesmo, de seus objetivos egoístas se sinta obrigado a defender. A revolução o comprou, e ele compra a revolução. Isso inclui obrar editorias com coisas assim: "É essencial regular as plataformas digitais, que tanto contribuíram para a instabilidade democrática". Flávio Dino, mais específico e direto, admite que "é para barrar as ideias da direita". Vale qualquer ilegalidade, qualquer abuso, qualquer incongruência, no descaminho da ditadura total.

Nos editoriais do jornalismo que não é mais jornalismo, nem mesmo um arremedo dele, descubro que, "após quase sete meses de governo Lula, pode-se afirmar sem medo que a democracia brasileira não corre mais risco", que "coube ao Supremo Tribunal Federal e ao Tribunal Superior Eleitoral grande protagonismo na defesa da legalidade", que "os tribunais agiram com energia contra extremistas"... e "já não existe motivo nem demanda social por medidas voluntaristas: inquéritos com objetos vagos, que nunca se encerram, e prisões sem firme base legal". É assim: a ilegalidade pode ser "legal", enquanto considerarem "necessário"... Os jornalistas que não são mais jornalistas, agora que "o golpismo foi derrotado", querem "viver plenamente a democracia", mas já estão a um passo do fogo do inferno.


Esta coluna foi publicada em 20 de julho de 2023.

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July 25, 2023
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A ruína do país em cinco letrinhas
PT e STF estão unidos, e a desgraça será completa

Eles têm um projeto… um projeto de poder. O PT e a maioria do STF. O partido está empenhado nisso desde a sua criação. Nada do que fez até hoje foi pelo bem do Brasil, nada. O Supremo, com tantos integrantes petistas ou aliados circunstanciais do PT, acabou contaminado. Entregou-se a artimanhas para liberar Lula, para tirá-lo da cadeia e lançá-lo candidato à presidência. Entregou-se a uma guerra contra os antipetistas, numa perseguição desenfreada, alucinada, que envolve uma série de ilegalidades: inquéritos, censura, prisões. O PT e a maioria do STF, por enquanto, estão unidos, no prenúncio de uma desgraça completa.

Quando o STF ainda não era o "editor do Brasil", um "poder moderador no semipresidencialismo", um "poder político", o PT aprontava sozinho. O partido votou contra a Constituição de 1988, porque queria um texto ainda mais socialista do que aquele que foi aprovado. O PT votou contra o Plano Real, considerado pelo partido uma medida eleitoreira... Votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, contra a minirreforma trabalhista no governo Temer, contra a MP da Liberdade Econômica, contra a reforma da Previdência, contra o Marco Legal do Saneamento Básico. O PT é contra todas as tentativas de privatização de estatais e, com a ajuda do então ministro Ricardo Lewandowski, conseguiu indicar, de novo, políticos para os cargos de diretoria e conselhos de administração dessas empresas.

O PT trabalha pela criação de uma lei da censura. O STF já assumiu o papel de censor, mesmo que não haja permissão legal para isso

O PT é contra melhorias no sistema eleitoral. A maioria do STF também. O PT trabalha pela criação de uma lei da censura. O STF já assumiu o papel de censor, mesmo que não haja permissão legal para isso, mesmo que as leis proíbam qualquer forma de censura. O Judiciário corta cabeças livremente. Ignora imunidade parlamentar, graça presidencial, cassa mandato por possível prática irregular vislumbrada num futuro. E o PT pede mais, pede e comemora a eliminação de seus opositores. O partido é contra o debate, contra o confronto de ideias, quer impor "verdades", uma só opinião. A maioria do STF age da mesma forma.

Para prender opositores vale tudo. Vale também dificultar ao máximo a defesa deles. Já os bandidos de verdade – corruptos, lavadores de dinheiro, traficantes de drogas, assassinos, sequestradores –, para esses a máxima proteção. O PT e a maioria do STF têm apreço pela leniência a crimes reais, pela impunidade, pelo desencarceramento dos condenados corretamente, dentro do devido processo legal. Eles mandam e desmandam, são loucos pelo poder absoluto.

O PT ama o globalismo, o governo mundial, a Agenda 2030 da ONU, a nova ordem para o fim das liberdades. A maioria do STF também. Petistas e ministros do Supremo dão giros pelo mundo para falar disso tudo. Sem jamais abrir mão do luxo, das mordomias, de hotéis e restaurantes caríssimos, de boa comida, boa bebida. O PT e o Judiciário vivem entregues à gastança, gastam, gastam, como se não houvesse amanhã. E, nesse ritmo, talvez não haja mesmo... Eles são os mestres da arrogância, da soberba, e o que vem, depois disso, é a ruína de um país.


Esta coluna foi publicada em 13 de julho de 2023.

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July 13, 2023
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Chifres, rabo e tridente na mão
Lula se acha Deus, mas sempre teve parte com o demônio

Ele tem a voz do diabo, a mesma cor vermelha, os olhos injetados. Ele vocifera, ele é colérico, é ódio puro, raiva, desejo de vingança. E dá vazão a toda sua ira. Ele é incendiário, é infernal. Ele é comunista, e isso é bem mais importante do que ser democrata... No incêndio destruidor de tudo, ainda há quem afirme que ele é "sabidamente democrata e que vem arriscando de forma consciente a própria reputação". Nas enormes labaredas, ainda há quem propague, disfarçadamente ou não, que ele deveria ser um "ditador benigno do Brasil". Para ele tudo é meio relativo. Ele é a mentira. Tudo o que diz e faz deixa claro que tem parte com o demônio, mas ele se considera Deus.

Ele é contra a família, os costumes, o patriotismo. É contra as leis naturais, a lei moral, contra as leis dos homens, contra os direitos humanos, as liberdades fundamentais. Suas leis são todos os males reunidos. Ele abraça um coletivo diabólico que acha normal o expurgo de opositores, de qualquer um que queira combater o fogo em que ardem o alento e a esperança. Venezuela, Nicarágua, Cuba, ele não condena as ditaduras porque deseja para o Brasil algo parecido... E atiça, a todo momento, o fogo do inferno.

Ele não tem alma, muito menos a mais honesta de todas. Ele não é o benfeitor dos benfeitores, o democrata conciliador, o redentor dos brasileiros, o redentor do planeta. Ele é insano, asqueroso, ordinário, imundo

O capiroto é atrevido, ardiloso, enganador. Ele finge que nazismo e comunismo são antagônicos. Fala mal de Israel, dos Estados Unidos, se indispõe com a Europa, com o Ocidente. O que deseja são as diabruras da China, da Rússia, do Irã. Ele é contra a liberdade econômica, o agronegócio, o mundo real, contra o que sempre deu certo. Defende diabolicamente o desastre. Ele é como Mussolini, quer que tudo seja pelo, para e no Estado, mas fascistas são os outros. E, nesse inferno, não há parlamento que não possa ser comprado. Ele tem bilhões e bilhões para distribuir.

Ele diz que foi golpe o que não foi golpe. Diz que foi tentativa de golpe o que não foi tentativa de golpe... Ele é viciado em golpes, é milionário. Seus filhos são milionários. A pobreza é para os outros. Sua vontade é que pelo menos metade da população brasileira continue sem saneamento básico, sem rede de esgoto ou sem água tratada ou sem os dois. E não sente culpa. A culpa, toda ela, é de governos anteriores, de cúmplices que o abandonaram e que, agora, ele amaldiçoa. A culpa também pode ser da sua mulher morta... O fogo queima tudo.

A roubalheira, a corrupção, a incompetência, a maldade, é dele tudo isso. Em sua democracia particular cabe um bocado de ditadura, um governo mundial, com chifres, rabo e tridente na mão. Ele não tem alma, muito menos a mais honesta de todas. Ele não é o benfeitor dos benfeitores, o democrata conciliador, o redentor dos brasileiros, o redentor do planeta. Ele é insano, asqueroso, ordinário, imundo. E quem insiste em não enxergar tudo isso certamente vai arder ao lado dele no inferno.


Esta coluna foi publicada em 06 de julho de 2023.

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