
A turma no poder é a lei. É essa turma que decide quem é criminoso e quem não é. Só esse grupo sabe o que é verdade e o que é mentira, o que é importante, o que é importantíssimo e o que é irrelevante. E, pronto, não há discussão. O debate está interditado. Opiniões contrárias à elite no poder são proibidas. Melhor concordar com tudo o que dizem Lula, Dino, Moraes... Melhor defender suas ideias fajutas, toda e qualquer espécie de abuso, como se nossa salvação realmente dependesse dos absurdos em curso.
Quem precisa de um projeto de lei da Censura para calar opositores? Não há tempo a perder. Se o texto não passa na Câmara, vai na força bruta mesmo, como tem sido há quatro anos, desde a abertura do tal inquérito das Fake News, que não termina nunca. Quantos juristas respeitáveis já disseram que esse inquérito é ilegal? Quantos especialistas acima de qualquer suspeita reclamaram do inquérito dos atos antidemocráticos, que virou inquérito das milícias digitais? O STF pode "investigar" e "julgar" qualquer um, mesmo quem não tem foro privilegiado... O Supremo não precisa da provocação da Procuradoria-Geral da República ou de autoridades policiais, não precisa de objeto definido... Repito: a turma no poder é a lei.
Quem precisa de um PL da Censura para calar opositores? Não há tempo a perder. Se o texto não passa na Câmara, vai na força bruta mesmo, como tem sido há quatro anos, desde a abertura do tal inquérito das fake news, que não termina nunca
O importantíssimo é ligar Jair Bolsonaro a algum crime, qualquer um, mesmo inexistente, é tirá-lo do jogo político. Então, um dos sistemas judiciários mais caros do mundo, com todo o aparato da Polícia Federal, resolve fiscalizar carteira de vacinação. A PGR afirma que "não há indícios minimamente consistentes para vincular o ex-presidente da República e sua mulher aos supostos fatos ilícitos descritos na representação da Polícia Federal, quer como coautores, quer como partícipes". E nada muda, a operação policial é urgente.